Ciclismo suíço ignora escândalo e sela 12 aportes

O esc”ndalo protagonizado pelo ex-atleta Lance Armstrong pode ter colocado em xeque a credibilidade do ciclismo internacional, mas não abalou o potencial comercial da modalidade na suíça. Afinal, dias depois de o norte-americano ter admitido publicamente o uso de doping, a entidade que controla o esporte no país europeu anunciou 12 novos contratos comerciais.

Armstrong era um dos maiores nomes da história do ciclismo. Dono de sete títulos do Tour de France, evento mais tradicional da modalidade, o norte-americano admitiu, em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, que usou doping para atingir as vitórias.

A confissão de Armstrong afugentou patrocinadores pessoais. Outras marcas deixaram de investir em ciclismo por medo da repercussão. Na Suíça, a história não aconteceu bem assim.

O portfólio anunciado pela Swiss Cycling, entidade que controla o ciclismo no país, tem como principais cotistas a seguradora Vaudoise e a operadora de cartões de crédito Cornèrcard. A primeira empresa assinou um novo contrato de dois anos, e a segunda, que já era patrocinadora, renovou até 2015.

Um patamar abaixo, a Skoda renovou até 2015, e a Assos ficará com a Swiss Cycling até o fim do ano. O portfólio anunciado nesta semana ainda conta com Graubünden Bike, Quickline, Sunstar, Swica, Massa Vecchia, Baumeler Travel, Tacx e Vitogaz, que compraram as menores cotas.

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