Clima faz mundial de surfe no Rio separar surfistas de torcida

Nesta terça-feira tem início no Rio de Janeiro a etapa brasileira do circuito mundial de surfe. A Oi Rio Pro começa, porém, com os surfistas competindo longe do público e dos patrocinadores.

Por conta das condições meteorológicas do Rio de Janeiro, as disputas foram transferidas do Postinho, na Barra da Tijuca, para Grumari, a quase 1h de distância.

A mudança do local de competições, porém, só servirá para os surfistas. Tradicional point de surfistas no Rio, o Postinho continuará a abrigar a estrutura para ativações dos patrocinadores da etapa brasileira do circuito. Além da Oi, Samsung, Jeep e Furnas são algumas outras marcas envolvidas com a disputa, que tem nos brasileiros Filipinho, Mineirinho e Gabriel Medina grandes astros.

Em 2015, Postinho abrigou grande público na final

A World Surf League (WSL) vai disponibilizar ônibus para levar os torcedores que quiserem sair do Postinho para Grumari para acompanhar as baterias. Mas toda a estrutura para as marcas seguirá no local marcado inicialmente para as competições.

Dois telões serão instalados no local, além de um palco para a apresentação de shows. A ideia é fazer do Postinho o local para a reunião do público durante o evento, mesmo que ele não ocorra ali ao longo dos dias. Se houver mudança no clima, as competições retornarão ao local.

“O surfe é único, porque além dos desafios que envolvem um evento ao vivo, temos de lidar com mudanças repentinas como esta no Rio”, disse Megan Grant, gerente geral da liga de surfe.

No ano passado, o Postinho ficou repleto de torcedores para os dias derradeiros de competição (foto). A etapa brasileira do Circuito Mundial de surfe está prevista para acontecer até dia 21, sábado. Grumari era o plano B dos organizadores em caso de mau tempo na Barra da Tijuca.

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