Clubes dão mais um passo e criam novos modelos para sócios

Ao longo da última década, os clubes brasileiros passaram a investir na criação de programas de sócio-torcedor, o que tem mudado a forma de aproximação com o público e, principalmente, a forma de comercializar ingressos. Agora, surge um novo passo para os projetos, como modernização da relação e novas propriedades que envolvem os milhares de fãs ligados aos times.

Somente nesta semana, três clubes apresentaram novidades para seus programas de sócio-torcedor. Elas vão de facilidades de compra até uma modalidade exclusiva para o público corporativo, algo novo entre as equipes brasileiras.

Foto: Reprodução / Site (atletico.com.br)

É o caso do Atlético Mineiro. O clube lançou nesta quarta-feira (10) o “Galo na Veia Corporativo”, um braço do programa de sócio-torcedor da agremiação focado na aproximação com as empresas e seus funcionários ou clientes.

Para entrar no programa, a companhia tem que pedir pelo menos 20 cartões ao clube. Além de descontos e benefícios já incluídos nos programas tradicionais, a empresa ainda tem o direito de pedir uma visita da mascote Galo Doido por ano. O Atlético Mineiro, claro, deixa aberta a possibilidade de outras negociações comerciais com a empresa que tenha fechado plano corporativo.

Outro clube que anunciou novidade foi o Santos. Nesse caso, o time apostou em uma parceria com uma “ferramenta de marketing de influência” chamada Mobdiq. Por meio da empresa, os torcedores podem indicar amigos e colegas para entrarem no programa de sócio-torcedor da equipe. Caso consiga convencer alguém, a pessoa que fez a indicação recebe o valor da primeira mensalidade, que pode chegar a R$ 100. O Mobdiq está disponível como aplicativo no Google Play e na App Store.

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Também no ramo da tecnologia, o Figueirense começou a usar uma carteira digital para seus torcedores. Com o Grupo Nexxera, o clube catarinense lançou o aplicativo Sou Figueira, que realizará compras e pagamentos de produtos e serviços relacionados ao clube, como lanches dentro do estádio. A cada operação, o fã ganha pontos que podem ser trocados por camisas ou experiências.

A grande vantagem, nesse caso, está para os sócios-torcedores, que conseguem o dobro desses pontos e também já largam com vantagem. A troca por experiências está longe de ser novidade no mercado do futebol brasileiro, mas o clube irá associar essas vantagens a uma ferramenta que lida diretamente – e facilita – os comércios que envolvem o Figueirense com seus seguidores.

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