Após a Fifa cobrar publicamente o governo brasileiro pela criação da Autoridade Olímpica (APO), responsável por coordenar a preparação dos Jogos Olímpicos de 2016, entre obras e financiamentos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) repetiu o discurso.
“Encontrei-me com as autoridades brasileiras e pedi que acelerassem o que ainda não foi posto em prática, e nós compreendemos por que ainda não tenham sido”, disse Jacques Rogge, presidente do COI, em entrevista coletiva realizada em Lausanne, na Suiça.
O dirigente se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e com o prefeito da cidade que sediará os Jogos, Eduardo Paes. “Mas pedimos mesmo assim para que acelerassem”, completou Rogge.
Em dezembro, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o ministro dos Esportes do país, Orlando Silva, garantiu que a APO seria criada no início de 2011. Para tanto, ela precisa ser aprovada nos três níveis de governo – nacional, estadual e municipal.