O Comitê Olímpico Internacional (COI) deu mais um passo em direção à entrada dos jogos eletrônicos no programa olímpico ao anunciar que poderia haver espaço para jogos que simulassem competições esportivas.
Durante o Congresso Olímpico, realizado na última semana, o presidente do comitê de e-Sports do COI, David Lappartient, que também é presidente da União Internacional de Ciclismo (UCI, na sigla em inglês), disse que os games que simulam competições esportivas e estimulam a prática de esportes podem ser bem-vindos.
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A declaração abriria espaço, portanto, para franquias de modalidades olímpicas como NBA2K, de basquete, os games Fifa e PES, de futebol, e o MLB Show, da Major League Baseball, que simula um campeonato de beisebol. Em contrapartida, ficariam de fora games populares como League of Legends (LoL) e Dota 2. Essa ausência de jogos que contêm violência já era esperada há algum tempo, uma vez que, no ano passado, o presidente do COI, Thomas Bach, havia dito que “jogos matadores são contraditórios aos valores olímpicos”.
Durante o encontro, a cúpula do COI ainda prometeu manter um diálogo contínuo com as comunidades esportivas de um modo geral e também deixou claro que a preocupação atual, em relação aos e-Sports é com os seres humanos, e não com os jogos em si.
“Nesta fase inicial, o movimento esportivo deve se concentrar nos jogadores e jogadoras, e não em jogos específicos. Esse foco nas pessoas deve promover a participação no esporte e seus benefícios, além de um estilo de vida saudável em todos os níveis”, afirmou David Lappartient.