COI freia possibilidade de e-Sports nas Olimpíadas

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, esfriou a pretensão dos organizadores de torneios de e-Sports de ver competições de videogame nos Jogos Olímpicos. Pelo menos a curto prazo, isso não acontecerá.

Em entrevista na Indonésia, durante os Jogos Asiáticos, que tem e-Sports como modalidade de exibição, Bach afirmou que ainda não vê chance de eles serem incorporados ao programa olímpico. Pelo menos enquanto houver violência.

Foto: Reprodução

“Nós não podemos ter no programa olímpico um jogo que promova violência ou discriminação. São os chamados “jogos de matar”. Eles, no nosso ponto de vista, são contraditórios aos valores olímpicos e, por isso, não podem ser aceitos”, declarou Bach, em entrevista à “Associated Press”.

O presidente do COI, que foi medalhista de ouro na esgrima, justificou até mesmo a modalidade que disputou.

“Claro que todo esporte de combate tem origem numa luta real entre as pessoas. Mas o esporte é a expressão civilizada disso. Se você tem games cujo objetivo é matar alguém, isso não pode ser trazido para uma Olimpíada. Não é possível encaixar isso com os nossos valores”, declarou.

Em julho, o COI realizou um seminário sobre e-Sports em sua sede, em Lausanne, na Suíça. Desde então, começou movimentação em torno da profissionalização de ligas de competições que envolvam apenas torneios com jogos que reproduzem competições esportivas. O modelo é o que a NBA tem feito nos Estados Unidos em conjunto com a 2k.

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