Às 13h30 desta sexta-feira, os olhos do mundo estarão voltados para Copenhague. A cidade dinamarquesa é o palco escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional para a votação e o anúncio de qual cidade sediará as Olimpíadas de 2016 ? as quatro finalistas são Chicago, Madri, Rio de Janeiro e Tóquio. A definição dirá também qual vai ser o andamento do mercado esportivo nos próximos anos. Depois de uma Olimpíada que coroou o crescimento da China, em 2008, e de uma passagem pela Europa desenvolvida em Londres-2012, o torneio tem opções distintas sobre o perfil para o futuro. Chicago, a primeira cidade a se apresentar ao COI nesta sexta-feira (3h30, horário de Brasília), tenta mostrar ao mundo a recuperação dos Estados Unidos depois de um dos piores momentos na economia nacional (a crise financeira que explodiu em 2008). Além disso, a candidatura às Olimpíadas, que não acontecem no país desde 1996, é uma aposta para consolidar a força política do presidente Barack Obama. Às 5h25, o COI ouvirá os argumentos finais de Tóquio. A cidade japonesa aposta em uma candidatura sustentável, de auto viés ecológico, e fala em concentrar todas as atividades das Olimpíadas em um raio de oito quilômetros para fortalecer o ambiente. Também tenta vender a pujança econômica e tecnológica da capital japonesa, que já recebeu o evento em 1964. O problema é que apenas 56% dos moradores são favoráveis à realização do torneio, principal ponto contrário ao projeto. Se o povo é um entrave para Tóquio, funciona como arma para o Rio de Janeiro. A cidade brasileira será a terceira a se apresentar ao COI, às 7h05, e levará aos representantes o perfil receptivo de seu povo, as belezas naturais e a possibilidade de o mercado esportivo olhar de vez para a América do Sul ? o Brasil já será sede da Copa do Mundo de 2014, dois anos antes. Tudo isso acompanha o projeto mais caro entre os quatro finalistas, mas esbarra em uma série de problemas estruturais da cidade e na grande quantidade de obras necessárias. A última apresentação ao COI será feita por Madri, que projeta um movimento contrário sobre obras. A cidade vem se preparando para receber as Olimpíadas desde o início do século, com construções e obras estruturais. Na última eleição, esteve entre as três finalistas e foi eliminada porque recebeu dois votos a menos do que Paris. Agora, tenta convencer os eleitores a apostar em um projeto barato, baseado em conceitos de transformação social. Só que as edições anteriores dos Jogos de verão (Londres-2012) e inverno (Sochi-2014) já serão na Europa. A votação do COI será feita entre 11h e 12h40. Participarão 106 membros da entidade, mas só 97 estarão na primeira sessão. Os sufrágios serão secretos e eletrônicos. A não ser que uma cidade alcance a metade das escolhas mais uma, a última colocada será eliminada e nova eleição acontecerá. O processo segue a mesma logística até que restem apenas duas finalistas ? se houver empate, a escolha cabe ao presidente do COI.
COI votará na sexta a sede de Jogos-2016
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