Colete anti-facada é polêmica para Copa

A organização da Copa do Mundo da África do Sul criticou a empresa Protektorvest, sediada em Londres, na Inglaterra, que pretende vender coletes contra facadas para turistas estrangeiros durante o evento, que será realizado entre junho e julho deste ano. Segundo as autoridades sul-africanas, a companhia tem usado o medo como principal meio de publicidade. “Essas pessoas estão fora de controle (…), nunca ouvimos falar de medidas desse tipo sendo adotadas antes e com certeza não há necessidade para isso”, disse Kirsten Nematandani, diretor da South Africa Football Association ao jornal local ?Times?. O dirigente afirmou que foram adotadas medidas para garantir a segurança dos visitantes no período do Mundo e reiterou que a empresa estava ?provocando medo desnecessário?. Nematandani pediu punição aos donos da Protektorvest. ?Espero que eles sejam condenados por oficiais de seu próprio país”. De acordo com o site da Protektorvest, a empresa planeja abrir escritórios perto do aeroporto internacional de Johanesburgo durante a Copa do Mundo. A empresa, que vende seus produtos via internet, anuncia os coletes como são “a proteção pessoal número 1 para a Copa do Mundo de 2010”. As peças são vendidas a US$ 70. O dono da companhia, Sascha Cutura, negou que esteja fazendo alarde contra a segurança do país anfitrião da Copa. “Nós atendemos a uma necessidade de pessoas preocupadas com segurança”, disse Cutura à ?BBC?. A empresa está criando uma campanha volta aos turista que prestigiarão a Copa Mundo. Segundo a companhia, as torcidas podem adicionar a bandeira do seu país ao colete, ou seus slogans preferidos.

Sair da versão mobile