Com ajuda da Under Armour, Vulcabras Azaleia eleva receita

A Vulcabras Azaleia divulgou, nesta segunda-feira (5), os números do primeiro semestre de 2019. Dona das marcas Olympikus, Azaleia e agora também da Under Armour no Brasil, a empresa obteve uma receita total de R$ 626,8 milhões, 9,4% a mais que no mesmo período do ano passado. Apenas no segundo trimestre, a receita foi de R$ 327 milhões, 16,5% maior que entre os meses de abril e junho de 2018.  

A companhia celebrou os resultados, já que “foram registrados em um cenário de estagnação econômica e baixo consumo no mercado interno, e de reflexos sequenciais da crise da Argentina, principal destino das exportações da companhia”. A estratégia comercial acabou sendo essencial diante do consumo aquém das expectativas de mercado e da alta concorrência.

“Alinhadas à força das marcas e aos atributos dos novos produtos, as ações levaram ao aumento de receita em calçados femininos e em calçados esportivos e confecções, tanto de Olympikus quanto de Under Armour”, revelou Pedro Bartelle, CEO da companhia.

Foto: Divulgação / Under Armour

Mesmo com queda substancial no mercado externo, a categoria de calçados esportivos apresentou expansão de 12,3% na receita líquida, influenciada pelo desempenho positivo nas vendas de Olympikus e pela adição das vendas com os calçados Under Armour no trimestre, em sua primeira coleção sob a administração da Vulcabras Azaleia.

Com nova coleção, a primeira com a supervisão do estilista Alexandre Herchcovitch, head de estilo da companhia, o segmento de calçados femininos, liderado pela Azaleia, registrou alta de 14,1% em sua receita.

Segundo a companhia, a categoria de confecções e acessórios também obteve crescimento na receita, por conta do aumento de vendas da Olympikus, que ampliou sua atuação no segmento de running, e a inclusão das vendas da Under Armour, que teve neste início de 2019 os primeiros calçados desenvolvidos e fabricados no Brasil pela Vulcabras Azaleia.

O lucro líquido registrado entre abril e junho foi de R$ 30 milhões, com retração de 9,1% em relação ao segundo trimestre de 2018. Comparado ao primeiro semestre do ano passado, o lucro líquido de R$ 56,2 milhões apresentou queda de 15,5%. 

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