Um filme publicitário que vai ao ar nesta quinta-feira (26) marca o início das ações da Coca-Cola para a Copa do Mundo. A peça marca, também, um feito histórico na história do Mundial. Pela primeira vez a taça da Copa foi tocada por pessoas que não sejam chefes de estado ou jogadores de futebol.
O comercial traz os jogadores do time brasileiro de futebol de 5, disputado por atletas cegos. Campeã paraolímpica, a equipe brasileira foi agraciada com essa ação pela Coca. Em setembro passado, quando a taça esteve no país para dar início ao tour pelo mundo, os atletas foram chamados para tocá-la.
“A gente está começando a puxar a história de Copa desde o ano passado, quando lançou o mascote. Pretendemos fazer uma conexão grande com os legados que estamos construindo a partir do Mundial. A Copa, para nós, não é somente as ativações das propriedades, mas é também baseada em legados socioambientais”, afirma à Máquina do Esporte Victor Bicca, diretor de comunicação da Coca-Cola.
De acordo com o executivo, a peça publicitária com o time de cegos do Brasil marca o início das ações voltadas para o ano da Copa. Nessa fase, a ideia da fabricante de bebidas é trazer o conceito de que a Copa é para todo o mundo.
“Com a Copa no Brasil, todo mundo espera um evento superbacana. E a gente se propôs a levar a Copa para todo mundo, fazendo coisas diferentes. A ideia é fazer uma Copa inclusiva, de uma forma que todo mundo possa tocar, de alguma maneira, o evento. Serão poucos torcedores nos estádios, mas queremos levar a Copa para cada um deles. E a ideia com o filme com o time de futebol 5 é exatamente essa. A gente começa com essa mensagem, que já nos leva a uma quebra de paradigmas, que era o de que ninguém poderia tocar na taça a não ser os chefes de estado e os jogadores”, diz Bicca.
Nos próximos meses novas campanhas deverão entrar no ar para celebrar a proximidade da Copa do Mundo. O conceito a ser trabalhado será sempre esse, de que a Copa é para todos.
“Há duas semanas tivemos a final da Copa Coca-Cola. Os vencedores foram selecionados para serem os gandulas dos jogos de abertura e a final da Copa do Mundo. Tem mais uma série de coisas que estamos propondo fazer para o ano que vem”, conta o executivo.
Para justificar a escolha do mote para trabalhar a comunicação do Mundial, Bicca recorre a pesquisas feitas pós-Copa das Confederações. Em meio aos protestos contra os gastos relacionados ao evento, a Coca teve uma lembrança positiva de marca em pesquisas feitas pelos institutos Nielsen e Ipsos.
“Passou o momento de Confederações, em que mantivemos nossos planos e executamos da maneira como tínhamos planejado. O resultado foi superpositivo para nós, as pesquisas mostraram que a Coca-Cola foi a marca mais lembrada e conectada com o evento”, finaliza.
A campanha com o time de cegos ficará no ar nos próximos meses, quando novas peças publicitárias entrarão. Além disso, em abril, a empresa fará a maior ação de ativação ligada à Copa, que é o “Tour da Taça”. Na volta da taça ao Brasil, ela percorrerá as 27 capitais, em algo inédito na história do país.
“Não é somente no discurso que falamos da Copa ser inclusiva. Nós vamos levar a taça para as 27 capitais. Isso significa que os brasileiros de 27 estados vão poder chegar perto da taça. Muitos lugares nem sequer receberam um jogo da seleção brasileira na história, mas a taça estará lá para eles”, diz.
Confira a seguir o vídeo com exclusividade.