O basquete do Minas Tênis Clube segue pouco definido. Os acordos de patrocínio com Interforce e Wegman expiram outubro e setembro, respectivamente, e ainda não há conclusão em relação à renovação desses contratos. O principal entrave está no desejo do clube de acertar parcerias de longo prazo, com mais de um ano de duração.
Como a equipe mineira ainda tem mais uma temporada de patrocínio da CVC, a participação na próxima temporada do Novo Basquete Brasil (NBB) está garantida. A verba paga pela agência de viagens, contudo, permite que o Minas encare a competição nacional com equipe composta apenas por jovens atletas, pouco renomados.
“Já fizemos isso no vôlei feminino e no futsal, nos quais temos patrocínio mais limitado, porém com ênfase na formação de jogadores”, explica Marcelo Vido, gerente de marketing do Minas. “A nossa principal virtude sempre foi formar novos atletas, essa é nossa política, então estamos no mercado para conseguir patrocínios longos”.
O modelo de negócios do clube, na verdade, permite que tal posição seja adotada. Enquanto equipes como Assis e Araraquara dependem da existência de patrocínios para bancar os custos do basquete, como única fonte de receita, o Minas possui fôlego financeiro, em razão de ser clube social, e não corre risco de abandonar o NBB.
“Com ou sem patrocínio, temos a política de ter equipes em futsal, vôlei e basquete, porque temos infraestrutura paga pelo clube”, acrescenta o gerente. A chegada de patrocinadores, no entanto, possibilita novos investimentos na contratação de atletas, principal área na qual o Minas ainda sente a ausência desse parceiro.
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