Com custo de R$ 75 mi, Indy espera repetir impacto

Em 2010, chuva e problemas no piso atrapalharam Indy em São Paulo

Em 2010, chuva e problemas no piso atrapalharam Indy em São Paulo

O circuito voltará a ser o de 2010, em meio a aparatos como o sambódromo, o pavilhão de exposições do Anhembi, a avenida Olavo Fontoura e a Marginal Tietê. A expectativa também é parecida. Com um investimento em torno de R$ 75 milhões neste ano, São Paulo sediará no próximo domingo uma etapa da Fórmula Indy e tentará repetir os números obtidos na temporada passada.

Para a prova de 2011, a prefeitura de São Paulo investirá um total de R$ 15 milhões (R$ 11 milhões em obras e R$ 4 milhões em montagem, desmontagem e estocagem da estrutura do evento). A Bandeirantes será responsável por outros R$ 60 milhões.

O custo teve um salto em relação à primeira edição do evento. Na temporada anterior, a prefeitura e a Bandeirantes haviam somado R$ 50 milhões de investimento para São Paulo receber a Indy (R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, respectivamente).

Há três explicações para o custo inflacionado. A ascensão do custo aconteceu porque a prefeitura investiu mais em obras no piso, muito criticado no ano passado – o aporte em intervenções saltou de R$ 8 milhões para R$ 11 milhões. Além disso, como a edição do ano passado coincidiu com a ampliação da Marginal Tietê, esse projeto ajudou em parte do planejamento.

O terceiro motivo para o crescimento do custo é que a Bandeirantes montou para este ano uma estrutura de porte maior. Isso inclui uma unidade HD com 40 c”meras que a emissora classifica como a mais moderna de uma televisão de São Paulo.

Em compensação, a expectativa de retorno da Indy é bem parecida com os números de 2010. O evento levou 40 mil espectadores ao Anhembi no ano passado, por exemplo, e a organização espera 45 mil pessoas na atual temporada.

A previsão de impacto também é parecida. A Indy representou R$ 80 milhões para a economia de São Paulo em 2010, e a organização trabalha com um valor entre isso e R$ 95 milhões para 2011.

A etapa da Indy de 2010 em São Paulo também gerou R$ 180 milhões em retorno de mídia e R$ 230 milhões de mídia espont”nea nos Estados Unidos, mercado que é considerado importante para o turismo da cidade – a capital paulista é o principal destino de turistas norte-americanos no Brasil.

Só que grande parte desse espaço na mídia foi motivado por problemas do circuito. Em função do piso escorregadio e da chuva, a organização precisou fazer obras de emergência no traçado a fim de aumentar a estabilidade dos carros. Tudo isso chegou a gerar especulações sobre adiamento e até cancelamento da prova.

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