Os Jogos Olímpicos não encantam apenas os mais velhos. Em agosto, todas as atenções estarão voltadas aos atletas no Rio de Janeiro, e as crianças não serão exceções. Por isso mesmo, não é só o universo de marcas convencionais que estão em fase de preparação para o evento. Aquelas voltadas ao público infantil também estão alinhadas com a capital fluminense.
Na última sexta-feira (15), a Lego anunciou que terá um espaço para as crianças no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos. Ele ficará no Posto 10 de Ipanema, logo ao lado da casa que será montada pela Dinamarca, país de origem da empresa de brinquedos montáveis.
Segundo a diretora de marketing da Lego no Brasil, Vivian Marques, a ativação “reforça os valores” da empresa e “comprova o interesse da marca no mercado brasileiro”. Mas, além do posicionamento da companhia, há um produto licenciado em foco, anunciado há alguns meses: a versão montável das mascotes dos Jogos.
A criação das mascotes, por sinal, é um dos símbolos da importância do público infantil para o Rio 2016; ele é o condutor dos conteúdos para esse segmento. Além disso, a própria produção de produtos licenciados tem como foco os mais jovens. No início do processo de comercialização desses direitos, o Comitê Organizador do Rio calculava que 70% das vendas seriam para crianças entre 4 e 8 anos de idade. E a venda de artigos relacionados aos Jogos é um negócio com expectativa de girar R$ 1 bilhão.
Não por acaso, entre as grandes marcas do universo infantil, a Lego não está sozinha. Desde os Jogos de Pequim, em 2008, a Sega e a Nintendo se unem para produzir o jogo “Mario & Sonic at the Olympic Games”. A versão do Rio 2016 já está à venda.
E não é só de licenciados que vive esse mercado. E o Playmobil, maior rival do Lego, deu um exemplo disso no início deste mês. A empresa lançou seus icônicos bonecos em versões esportistas, com representações de diversas modalidades olímpicas, da ginástica ao judô.