Com gasto “enxuto”, Itália abrigará Jogos de Inverno de 2026

A preocupação com o legado olímpico ganhou novos capítulos nesta segunda-feira (24), durante a escolha da sede dos Jogos de Inverno de 2026. O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu que a competição será disputada em Milão e Cortina d’Ampezzo, na Itália, entre 6 e 22 de fevereiro.

A candidatura italiana derrotou a sueca, formada por Estocolmo e Are, por 47 votos a 34. As duas postulantes foram as únicas que restaram na lista de pretendentes, depois de as populações de Suíça, Turquia, Áustria e Canadá rejeitarem por meio de plebiscitos as candidaturas de suas cidades a serem sedes dos Jogos.

O COI acenou com uma ajuda de US$ 930 milhões para a cidade vencedora montar sua estrutura para o evento. Além disso, o comitê escolheu o projeto italiano porque 90% das instalações já estão prontas, sendo necessário menor investimento em construção.

A ideia do COI é evitar gastos exorbitantes na organização do evento. As últimas edições de Jogos Olímpicos, tanto de Verão quanto de Inverno, passaram dos US$ 20 bilhões, gerando muitas críticas e um pesado legado financeiro para as cidades-sedes.

Com a escolha italiana, os Jogos de Inverno voltarão a ser no país após 20 anos. Turim, em 2006, abrigou o evento, que depois foi para Canadá (Vancouver 2010), Rússia (Sochi 2014) e Coreia do Sul (PyeongChang 2018). Em 2022, Pequim, na China, receberá a competição. 

O vídeo abaixo mostra como foi o anúncio da escolha da candidatura italiana:

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