Com Itália em crise, Fiat recua no Palmeiras

Montadora está receosa em comprometer recursos com patrocínio ao time - Crédito Nelson Almeida / UOL

Montadora está receosa em comprometer recursos com patrocínio ao time – Crédito Nelson Almeida / UOL

A crise econômica que derrubou o então primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, causada pelo aumento desenfreado da dívida pública no país europeu nos últimos anos, pode também prejudicar um patrocínio do Palmeiras. A Fiat, atual cotista máster da equipe alviverde, recuou nas últimas reuniões em relação à extensão do contrato.

As tratativas já estão acontecendo pelo menos desde setembro deste ano, segundo antecipou a Máquina do Esporte, e a princípio a posição da fabricante de automóveis italiana era favorável à renovação. À época, discutia-se qual seria o período do futuro contrato, sobretudo em função do centenário palmeirense em 2014.

Oficialmente, nenhuma das partes se manifesta, mas a Máquina do Esporte apurou que o tom da Fiat nos últimos encontros tem sido bem mais ameno do que anteriormente. Houve reunião entre executivos da empresa na Europa, e a partir de então a companhia tem dito que está receosa em comprometer tanta verba com o time.

Como as negociações com a atual parceira esfriaram, o Palmeiras partiu para o mercado e já encontrou duas grandes empresas interessadas em substituir a Fiat. Até o momento, o assunto vem sendo tratado com absoluto sigilo, mas sabe-se que uma dessas companhias é oriunda do setor automobilístico, e a outra, do farmacêutico.

“Estamos aguardando uma posição deles, mas ainda não definimos nada”, afirma Rubens Reis, diretor de marketing palmeirense incumbido de coordenar o departamento, composto por outros dois diretores. O dirigente alviverde diz ter pressa para acertar esse patrocínio, até porque o contrato vigente terá fim em dezembro próximo.

Procurada pela reportagem, a Fiat informou que ainda não possui um posicionamento a respeito do assunto, algo que deve acontecer nos próximos dias. O atual patrocínio ao clube paulista foi firmado em junho de 2010, quando o Palmeiras rescindiu com a Samsung para assinar contrato de R$ 26 milhões por 18 meses com a montadora. 

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