Com Liverpool, Inglaterra segue na busca por estádios

O Liverpool conseguiu a licença da prefeitura e confirmou a reforma de seu estádio, o Anfield. O clube segue assim um objetivo cada vez mais comum na Europa e, principalmente, na própria Inglaterra. É um efeito provocado pela casa do Arsenal, que em 2006 mudou o patamar da equipe de Londres.

Até então, o Arsenal se mantinha ao que é tradicional na Inglaterra: estádio acanhado e bastante antigo. O icônico Highbury foi construído em 1913 e mantinha capacidade inferior a 40 mil pessoas. Hoje, o local é um condomínio residencial.

Quando construiu o Emirates Stadium, o Arsenal viu seu faturamento subir. O estádio se pagou em poucos anos e, hoje, o “matchday” representa um terço das 300 milhões de libras que o clube faturou na temporada 2013/2014. A última renovação de naming right com a Emirates rendeu 150 milhões de libras ao clube, em acordo válido até 2028.

Após o Emirates, ter um estádio novo se tornou uma obsessão na Inglaterra. No caso do Liverpool, optou-se por uma reforma que custará 260 milhões de libras no total. A reforma está dividida em duas partes; a primeira somará 8 mil cadeiras até 2016 e, depois, mais 4 mil.

A arena passará a receber 59 mil pessoas, além de novas lojas, locais para conferências, restaurantes e mais vagas de estacionamento. 

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