Um dia após o término da fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia, a Fifa divulgou números relativos a ingressos vendidos, público presente nas partidas e ocupação nos estádios. No relatório, a entidade comemora bastante os resultados.
De acordo com a Fifa, desde que a venda de ingressos teve início, em setembro de 2017, o interesse dos fãs foi grande. Como já era esperado, foi aumentando ainda mais à medida que o torneio se aproximava.
Foto: Reprodução / Twitter (@FIFAWorldCup)
Até o momento, foram vendidos 2.608.527 ingressos a torcedores de todo o mundo. Na liderança, mesmo com sua seleção fora da Copa, estão os americanos (97.439). Em seguida, completam o Top 10 brasileiros (74.803), alemães (71.687), colombianos (68.667), mexicanos (65.023), argentinos (61.153), peruanos (46.212), chineses (42.968), australianos (37.130) e ingleses (34.235).
Os números mostram dados interessantes. O primeiro deles é a liderança dos EUA, o que mostra que o gosto pelo futebol cresce cada vez mais no país e que a Copa de 2026 promete recordes de público, ainda mais porque outra sede será o México, também presente na lista de ingressos vendidos na quinta posição.
A força do público latino-americano, aliás, também impressiona. Brasil, Colômbia, México, Argentina e Peru aparecem entre os sete primeiros. Dos representantes da região na Copa, apenas Uruguai, Panamá e Costa Rica não estão entre os dez primeiros.
Por último, os chineses na oitava posição também chamam atenção. Mesmo sem sua seleção na Rússia, o país é responsável por bancar 35% de receita de patrocínio da Copa e vem tendo uma audiência maciça durante o torneio. Dessa forma, crescem as especulações de que os chineses podem lançar candidatura para sediar a Copa de 2030.
Ainda de acordo com a Fifa, a média de público nos 48 jogos da fase de grupos do Mundial foi de 45.394 espectadores, o que significa 98% de ocupação média nos 12 estádios utilizados.
Como a Copa continua e os jogos ficam cada vez mais decisivos, a expectativa da entidade que comanda o futebol mundial é que os números possam aumentar ainda mais até a final, marcada para 15 de julho, em Moscou.