Com mais eventos, Ironman busca cidades e aportes

Ironman terá quatro eventos no Brasil a partir de 2014

Ironman terá quatro eventos no Brasil a partir de 2014

Principal disputa de triatlo do planeta, o Ironman vai aumentar a presença no Brasil. A partir de 2014, a marca estará em quatro eventos por ano no país, dobro da quantidade atual. Por causa disso, a Latin Sports, responsável nacional pela organização das provas, busca sedes e patrocínios.

No Brasil, a receita do Ironman é composta por três pilares: inscrições, patrocínios e aporte público. Em 2013, o evento tradicional foi realizado em Florianópolis e a versão 70.3, que tem metade do percurso, teve sede em Brasília.

“A primeira é inscrição, a segunda é a questão comercial e a terceira é a contrapartida da cidade e do Estado. Nenhuma isolada banca o custo do evento, mas a combinação faz com que seja um evento superavitário”, explicou Carlos Galvão, presidente da Latin Sports e diretor-geral do Ironman no Brasil.

A partir de 2014, o Brasil terá um Ironman e um 70.3 a cada semestre. As novas provas serão realizadas em abril (70.3) e novembro (roteiro tradicional), e a Latin Sports já tem negociações em estágio avançado com algumas cidades.

A ideia da empresa é que as novas sedes sejam definidas até a primeira quinzena de agosto. Um pouco antes, em julho, a Latin Sports iniciará de forma mais consistente a prospecção comercial.

Nesse sentido, uma das apostas da empresa é o histórico recente. Segundo estimativa da própria Latin Sports, a edição 2013 do Ironman deixou R$ 15 milhões em Florianópolis. E a despeito do custo de US$ 700, as 2.200 vagas para versão do ano que vem na capital catarinense foram preenchidas em 17 minutos.

“Se você me perguntar qual é a nossa expectativa? Não é das melhores. Infelizmente, em época de Copa do Mundo e Olimpíadas as escassas verbas para o nosso segmento ficam menores ainda”, projetou Galvão.

Outro problema é a questão logística. Assim como acontece em corridas de rua, o Ironman é feito em vias públicas. Isso cria limites de horário e espaço, o que limita as ações de ativação.

“A gente tem de usar a cabeça e a capacidade criativa para que as empresas tenham uma experiência e que deixem de somente ter exposição de camiseta e arena. É uma equação desafiadora, e a gente busca muito a ativação pré e pós evento”, encerrou o diretor-geral do evento.

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