Com ‘mecenas’, Brasil volta a ter Nacional de surfe após 6 anos

A boa fase que atravessa o surfe brasileiro no exterior começa a render frutos para o esporte dentro do país. Após seis anos, voltará a ser realizado no Brasil o Super Surf, espécie de Campeonato Brasileiro da modalidade.

Nesta quinta-feira a Abrasp (Associação Brasileira de Surfe Profissional) confirmou a realização de quatro etapas do circuito, sendo a primeira já na semana que vem, em Maresias (SP), de 15 a 19.

Além de confirmar a volta do circuito, a Abrasp anunciou que as etapas terão o patrocínio da Oi, que abraçou a modalidade e hoje é “mecenas” do surfe no país.

A empresa apoia os quatro principais nomes da modalidade e, agora, banca o Nacional de surfe. O esporte foi abraçado pela empresa de telefonia em busca de uma aproximação com o público jovem. O investimento começou com Medina e já se estendeu a Adriano de Souza e Filipinho, hoje líder e vice-líder do ranking mundial, além de Silvana Lima, única brasileira que é a atual número 12 do circuito feminino de surfe.

A Oi, porém, não poderá contar com seus expoentes mundiais na competição brasileira. Pelas regras da World Surf League (WSL), os atletas só podem disputar as competições mundiais. A crença dos organizadores é de que o circuito permitirá descobrir novos talentos para o esporte no Brasil.

A primeira etapa terá participação de 160 atletas. A previsão é de que as próximas também reúnam vários surfistas. Só em 2016 a Abrasp limitará a 44 participantes.

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