O sistema global de transferências da Fifa, que passa a ser obrigatório a partir da próxima sexta-feira (1º), é encarado pela entidade máxima do futebol como maneira de diminuir atos de corrupção no esporte em todo o mundo.
De acordo com o novo sistema, os clubes envolvidos em uma transferência têm de prover detalhes comprovados em relação ao pagamento da quantia às partes.
Em 2009, um levantamento feito pelo Grupo de Ação Financeira, entidade inter-governamental criada para combater a lavagem de dinheiro, apontou que transferências de jogadores de futebol eram uma das áreas mais vulneráveis a esse tipo de crime.
Os negócios passarão a ser rigidamente excluídos se não estiverem concluídos antes da janela de transferências imposta pela Fifa. O sistema, porém, só cobre movimentações internacionais.
“Não é mais uma boa ideia fazer papel de galinha no mercado de transferências”, disse o gestor do novo sistema, Mark Goddard, em referência à prática dos clubes de deixar as negociações durarem até o último instante para conseguir melhores acordos.