Com pedido de extradição formalizado pelos EUA, Marin quer prisão domiciliar

José Maria Marin, ex-presidente da CBF, pode ir para prisão em NY

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos formalizou o pedido de extradição dos sete dirigentes detidos sob suspeita de corrupção no futebol, entre eles José Maria Marin, ainda sob custódia em Zurique, na Suíça. Os presos terão 14 dias para recorrer da decisão, prorrogável por mais duas semanas.

Segundo a Folha de S. Paulo, o ex-presidente da CBF irá pedir prisão domiciliar e tentará cumprir a pena em seu apartamento em Nova York ou no Brasil, além de incluir o pagamento de multas para evitar a transferência para um presídio norte-americano. A alegação é de que as acusações se baseiam em crime de conspiração, que não é previsto no código penal brasileiro e está apenas em parte da legislação suíça.

Os advogados de Marin falam ainda em fragilidade das provas e na idade avançada do dirigente, que tem 83 anos, fator que seria um impedimento para a sua detenção em uma prisão no bairro do Brooklyn, em Nova York, onde tramita o processo contra ele.

Ainda de acordo com a reportagem da Folha, os custos para a defesa de Marin chegam a US$ 1,9 milhão.

Aaron Davidson, Alejandro Buzarco, Costas Takkas, Eduardo Li, Eugenio Figueiredo, Hugo Jinkis, José Hawilla, Jack Warner, Jeffrey Webb, José Margulies, Julio Rocha, Mariano Jikins, Nicolás Leoz e Rafael Esquível são os outros indiciados pela Justiça americana.

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