Com preços mais baixos, paulistas passam a dominar sócio-torcedor

Desde que o São Paulo anunciou novas modalidades de seu programa de sócio-torcedor, o clube teve um salto no número de associados. Segundo o Movimento por um Futebol Melhor, o time já alcançou o quinto lugar no segmento entre as equipes nacionais. Dessa maneira, dos cinco primeiros, hoje três são paulistas.

Corinthians, Palmeiras e São Paulo têm algo em comum que os diferencia dos outros clubes nacionais e que ajudou a consolidar o sócio-torcedor: preço baixo. Os três têm planos que começam na faixa dos R$ 10 ao mês. O mais caro é o palmeirense, graças a um ajuste em maio que fez com que o plano mais barato fosse de R$ 9,90 para R$ 12,90.

O último a realizar uma mudança na precificação foi o São Paulo, ao lançar um plano de R$ 12 em julho. “A grande variedade de preços é fundamental para que todos os torcedores possam aproveitar o programa”, esclareceu na época o vice-presidente de marketing do São Paulo, Douglas Schwartzmann, à Máquina do Esporte.

Desde que realizou a mudança, o São Paulo ganhou quase 20 mil novos sócios. O mesmo aconteceu com o Corinthians, quando lançou seu plano de R$ 9 em abril. O programa do clube da zona leste paulistana ganhou mais de 20 mil novos torcedores e chegou à marca de 110 mil associados.

Ainda assim, nem tudo é barato para os torcedores paulistanos, pelo menos para corintianos e palmeirenses. Para esses, ser sócio-torcedor se transformou em algo obrigatório para quem quer frequentar as novas arenas das equipes. Os programas dão descontos aos dois ingressos médios mais caros do atual Campeonato Brasileiro.

Entre os dez clubes com mais sócios, apenas o Cruzeiro tem um plano nessa faixa. No entanto, quem paga os R$ 12 mensais tem direito apenas aos benefícios do Futebol Melhor. Para ter acesso a ingresso, a mensalidade passa a ser R$ 18.

 

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