Principal instalação esportiva construída para os Jogos Olímpicos de 2012, o estádio Olímpico de Londres chegará a um custo de 580 milhões de libras (R$ 2,2 bilhões). O valor será alcançado após a conclusão da reforma para adequação do estádio ao uso pelo time de futebol do West Ham, que será o concessionário do espaço pelos próximos 99 anos.
Nesta terça-feira foi anunciado que a construtora Balfour Beatty vai ser responsável pela reforma que reduzirá a capacidade do estádio para 54 mil pessoas, tornará todos os lugares cobertos e, também, permitirá que o local receba competições de atletismo, além das de futebol.
O custo total dessa obra será de 154 milhões de libras (R$ 600 milhões). Desse total, caberá ao West Ham desembolsar a menor parte do custo (15 milhões de libras). O restante será pago pela empresa gestora do parque Olímpico (20 milhões de libras), pela subprefeitura local (40 milhões) e pela prefeitura de Londres (79 milhões).
O novo estádio só ficará pronto em agosto de 2016, quando o West Ham passará a usá-lo para mandar suas partidas. Antes disso, em 2015, o estádio receberá partidas da Copa do Mundo de rúgbi. O anúncio do valor final do estádio causou revolta em Londres. Muitos setores da política local criticam o alto valor pago pela instalação e também o preço que o West Ham pagará para ter o uso do espaço, que é de 2,5 milhões de libras anuais.
O negócio representou um alívio e também uma esperança para a construtora Balfour Beatty. A empresa, que tem enfrentado a redução da lucratividade na atuação no mercado inglês, espera com o negócio engordar o caixa e, também, tornar a companhia apta a ajudar na construção dos estádios para a Copa de 2022, no Qatar. Desde que começou a reduzir a margem de lucro no Reino Unido, a construtora passou a atuar no Oriente Médio.