A decisão da Claro em 2009 foi fora do comum: mesclar a conta da companhia com a do jogador Ronaldo, então do Corinthians. Em julho, o contrato se encerrou e, nesta semana, as partes se separaram oficialmente. E o objetivo da marca de conseguir um alto número de seguidores com um atleta pode ser considerado muito bem sucedido.
Com 4,6 milhões de seguidores, a conta é simples. A soma das contas de Twitter da Vivo, TIM, Oi e Nextel dá um quinto do número apresentado pela Claro. Em comunicado oficial, a empresa alega que conseguiu alcançar a oitava posição entre companhias com mais fãs na rede social em todo o mundo.
Isso não significou, no entanto, que a medida teve somente acertos. Primeiramente, durante os anos de contrato, Ronaldo deixou de ser jogador para ser um homem de bastidores dos negócios do esporte. Isso inclui ser presidente do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo e todas as críticas que isso acarretou. Perante a opinião pública, a imagem do “Fenômeno” hoje certamente não é a mesma de cinco anos atrás.
Além disso, Ronaldo na Claro deixou a rede social da empresa em uma situação inusitada. Normalmente, esse é mais um canal de relacionamento direto das empresas com o cliente. Com o jogador, isso nunca foi possível. Além disso, sempre houve exposição de marcas diversas no canal, entre Nike, Poker Stars, Guaraná e outros patrocinadores de Ronaldo.
Procurada pela Máquina do Esporte, a Claro não quis ceder entrevista ainda para avaliar a experiência com o ídolo.