O primeiro contrato que o atacante Ronaldo assinou com o Corinthians oferecia a ele uma participação em patrocínios que o clube conseguisse colocar no uniforme além da cota máster. Isso gerou uma corrida por novas marcas e espaços na camisa alvinegra, que popularizou no Brasil um modelo cheio de comerciais. Mas no próximo domingo, em clássico válido pelo Campeonato Paulista, o clube do Parque São Jorge perderá para o Palmeiras em número de inserções em seu fardamento.
O Palmeiras, que já tinha Adidas (fornecedor de material esportivo), Fiat (cota máster), Unimed (barra traseira/calção) e TIM (interior do número), terá ações pontuais de Microlins (barra frontal da camisa) e Seara (ombros) no próximo domingo. Com isso, ostentará seis marcas no uniforme.
O Corinthians carregará cinco empresas, mas não apenas por vontade própria. O banco Panamericano, que ocupava a barra da camisa, enfrenta problemas em sua administração e foi vendido. Isso “limpou” o espaço no uniforme alvinegro.
Também existe um trabalho gradual de diminuição de marcas no Corinthians, a despeito de a quantidade de propriedades do uniforme não ter sido reduzida. Isso começou quando a Hypermarcas, que já detinha a cota máster (Neo Química) e as mangas (Bozzano) tirou do grupo Sílvio Santos os ombros e trocou Baú e Telessena pelo detergente Assim.
Depois disso, a Hypermarcas tirou também o Assim e replicou a marca de desodorantes Avanço, que já aparecia nas axilas dos jogadores alvinegros. Além dela, o Corinthians ostentará Neo Química, Bozzano, TIM (interior do número) e Nike, sua fabricante de material esportivo, no clássico contra o Palmeiras.
O time alviverde é o atual líder do Campeonato Paulista, com 16 pontos somados em seis partidas. O Corinthians figura na 12ª posição, fora até da zona de classificação para a próxima fase, e ainda sofreu um baque na última quarta-feira. Com um revés por 2 a 0 para o Tolima, caiu antes mesmo da fase de grupos na Copa Santander Libertadores.
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