A semana passada foi mágica para a Under Armour. Não porque ela fechou algum patrocínio, não foi o caso. Mas porque as ações da empresa subiram quase 23%, apenas na quinta-feira (30), e bateram o valor mais alto desde que entrou na bolsa, em 2005. O número reflete o bom momento global vivido pela fabricante de materiais esportivos, embora a mesma ainda esteja tímida no Brasil.
Na última quarta-feira (29), seus papéis valiam US$ 85,22 cada. No dia seguinte, registraram aumento de 22,93% e alcançaram US$ 104,76. Além de ultrapassarem a inédita marca de uma centena de dólares, as cifras são as maiores da história da companhia norte-americana.
Fundada por Kevin Plank em 1996, a companhia sediada em Baltimore ainda apresenta ótimos índices de vendas: em cada um dos últimos 15 trimestres, seus lucros com a comercialização de produtos também foram superiores a 20%.
A UA faz aporte a um significativo portfólio de esportes, cujos destaques são futebol e modalidades apreciadas pelo povo norte-americano, como basquete, beisebol e futebol americano. Em relação ao futebol, a corporação especializada em sportswear ganhou destaque ao fechar com o Tottenham. O vínculo teve início na última temporada.
Na Europa, além do clube inglês, a Under Armour apoia o grego Aris, o escocês Queen’s Park e o polonês Jagiellonia Bialystok. Ultimamente, porém, passou a direcionar suas operações também para a América Latina, onde veste o mexicano Toluca e o chileno Colo-Colo.
No Brasil, a UA ainda não pôs as cartas na mesa. A empresa estrangeira entrou no mercado nacional em 2012, ao assinar com o Pinheiros/SKY, seu principal parceiro em território brasileiro. A equipe paulista de basquete utilizou material da marca esportiva nas duas últimas edições do Novo Basquete Brasil (NBB). No mais, o mercado brasileiro ainda aguarda para descobrir qual será a jogada dos americanos.