Confusão afasta Coritiba de mercado editorial

Ao chegar ao centenário, é comum entre clubes brasileiros o lançamento de obras específicas, com compilações de números e estatísticas. O Corinthians, por exemplo, anunciou “Corinthians – 100 anos de paixão”. No Paraná, porém, um tradicional time do cenário esportivo brasileiro está prestes a completar 101 anos sem um livro a respeito.

Em menos de um mês, em 12 de outubro de 2010, o Coritiba irá completar 101 anos de existência, mas não pôde explorar o mercado editorial devido ao catastrófico ano de 2009. Rebaixado à segunda divisão nacional, o clube enfrentou punições impostas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após confusão generalizada e vandalismo em jogo disputado em 6 dezembro.

A publicação, na verdade, chegou muito perto de ser concretizada, mas os fatos negativos afastaram patrocinadores da ideia. “Está tudo pronto desde outubro do ano passado, mas por causa daquela bandalheira os patrocínios foram cortados”, disse Guilherme Costa Straube, do grupo Helênicos, coordenador e produtor da obra, ao jornal “Paraná Online”.

“Sem patrocínio e com o des”nimo que tomou conta da torcida, não quisemos nos arriscar a um fracasso editorial”, complementa Straube. Agora, o grupo está em busca de empresas interessadas em bancar a publicação, ainda que com certo atraso. “Queremos lançá-lo com o título de Série B e a volta à primeira divisão”, conta o analista de sistema, pesquisador da história do Coritiba.

A introdução do livro foi escrita pelo jornalista Celso Unzelte, autor do livro “Timão 100 anos, 100 jogos, 100 ídolos”, relacionado ao Corinthians. A redação, por fim, coube a Sílvio Marçal Gonzaga, professor, um dos oito membros do Helênicos.

Sair da versão mobile