Consumo define peso da crise para clubes

A divulgação da pesquisa Deloitte Money League, feita pela empresa de consultoria brit”nica, não refletiu totalmente o peso da crise financeira nos clubes europeus, mas essa influência ainda pode ser dissipada até o próximo resultado. Até o fim da temporada 2008/09, as agremiações poderão manter o nível de arrecadação se segurarem o nível de consumo de seus torcedores. A avaliação é de Amir Somoggi, especialista da Casual Auditores Independentes, que entende que a instabilidade econômica, se não impediu o crescimento da renda dos clubes, diminuiu o peso da ascensão inglesa. ?A libra foi muito desvalorizada em relação ao euro, a própria Deloitte disse isso. Se não fosse isso, o Manchester seria o primeiro. E, por causa disso, a soma dos 20 primeiros não atingiu os 4 bilhões de euros, que era o número que eu esperava?, disse Somoggi. ?Agora, o próximo ano vai depender de uma manutenção do volume de consumo relacionado ao futebol. Além disso, os clubes também contam que as empresas que estão comprometidas não irão falir?, acrescentou. A relação com a crise é explicada pelo período da aferição da Deloitte, que leva em consideração o ano fiscal 2007/08. Logo após essa época, a quebra do banco de investimentos Lehman Brother deu início ao agravamento da situação financeira. O temor pela saúda financeira, no entanto, pode ser concretizado nos clubes brasileiros. Segundo Somoggi, o novo contrato de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro com a Globo, assinado antes da explosão negativa do mercado, vai garantir a situação. ?Foi uma sorte enorme. O valor é maior que o anterior e vai entrar na conta dos clubes de qualquer jeito. Nós, da Casual, estamos prevendo um crescimento muito grande?, avaliou.

Sair da versão mobile