Copa 2014 anima Atlético-PR com divisão

O projeto de divisão das cotas de patrocínio, apresentado pelo Atlético Paranaense na última terça-feira, pode ser impulsionado pela possível escolha de Curitiba como cidade-sede da Copa do Mundo de 2014. Ainda com dificuldades nas negociações com o mercado, o clube decidiu ampliar seu número de propriedades para atrair investidores, que podem se animar ainda mais após a escolha da Fifa. A decisão será tomada em 31 de maio, em um congresso nas Bahamas. Uma das favoritas, a capital paranaense deve indicar a Arena da Baixada como estádio caso ganhe a vaga. A presença no Mundial favoreceria as tratativas com empresas, principalmente para a propriedade de naming right do local. ?Nós achamos que com a chegada da Copa a Curitiba, que é provável, as chances do Atlético aumentam. Com a definição, a valorização vai acontecer de forma mais incisiva?, disse Henrique Gaede, membro do Conselho designado para a coordenação do marketing. A possibilidade não é o único, mas sim um dos principais fatores para o desmembramento das ofertas feito pelo Atlético. Cerca de um ano depois do fim do compromisso com a Kyocera, que rendia R$ 5 milhões anuais, o clube ainda não acertou com nenhuma patrocinadora, e começa a se ressentir da receiita. ?Não queremos diminuir a nossa receita, mas temos de aproveitar as oportunidades que podem surgir. Nós estamos passando por uma fase de transição, e essa é uma solução paliativa, que será substituída por um projeto mais estruturado no ano que vem?, avaliou Gaede. Na prática, o Atlético colocou tudo à venda, desde contratos setorizados com montadoras, e empresas farmacêuticas, por exemplo, a patrocínios pontuais e separados por campeonatos. O dirigente concorda que a tática vai contra as teorias de bom marketing esportivo, que exigem longevidade e relação próxima, mas rebate a crítica pela necessidade. ?É um projeto apenas para suprir uma coisa pontual, para depois irmos para uma coisa definitiva. É por isso que isso é só para curtíssimo prazo. Para não cometermos o equívoco de ficarmos mais tempo sem patrocinador?, concluiu.

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