A chinesa Yingli, empresa que atua no segmento de energia solar e fechou patrocínio à Copa do Mundo de futebol, vai esperar até o fim do torneio deste ano para avaliar os resultados e decidir se continuará atrelada ao evento. A indiana Mahindra Satyam, que também integra o grupo de parceiros da competição, escolheu caminho diferente. Ainda em meio ao torneio, a companhia já decidiu até incrementar o investimento no esporte.
O próximo foco da Satyam é a Copa do Mundo de críquete de 2011, que será realizada em conjunto por Bangladesh, Índia e Sri Lanka. A ideia da companhia é replicar nesse torneio o modelo de negócio aplicado no torneio de futebol.
Patrocinadora oficial da Copa no segmento de tecnologia da informação, a Mahindra Satyam é responsável pela tecnologia de ingressos e credenciais para a competição de futebol, por exemplo. Já existe uma negociação em andamento para que a empresa cuide desses detalhes também no críquete.
A Mahindra Satyam tem 32 mil funcionários e faturamento anual de US$ 2,6 bilhões. O patrocínio à Copa do Mundo é válido para as edições de 2010, na África do Sul, e 2014, no Brasil.
“Graças à Copa do Mundo de futebol, a Mahindra Satyam passou a ser uma marca bem conhecida na África do Sul. A companhia espera aproveitar o boom do segmento de TI no país. Não poderíamos estar mais felizes com esse patrocínio”, disse M. V. Sridhar, diretor de recursos humanos e sports marketing da companhia indiana, ao jornal “Deccan Chronicle”.