O próprio Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, avaliou o desempenho da seleção nacional na Copa do Mundo de 2006 como ?uma grande decepção?. No grupo dos que se sentiram frustrados pela eliminação precoce (diante da França, nas quartas-de-final) e pela falta de compromisso de alguns atletas, ninguém perdeu mais do que o banco Santander, que havia montado um plano de comunicação amplamente focado nos jogadores do time canarinho, que antes da competição era o mais badalado do planeta. Esse exemplo veio à tona assim que o Grupo Pão de Açúcar anunciou, na última segunda-feira, que colocaria a rede de supermercados Extra como a nova patrocinadora da seleção brasileira. Com um contrato de um ano, até o fim da participação da equipe nacional no Mundial da África do Sul, a marca poderia ficar condicionada a um bom desempenho do elenco que será comandado por Dunga. O que fortalece essa impressão é que o Extra não terá um ?plano B? para sua comunicação. O projeto todo é sustentado pela imagem da seleção brasileira e a euforia que a Copa do Mundo deve gerar no país. No entanto, a diretoria do Grupo Pão de Açúcar rechaça a hipótese de repetir a frustração do Santander. Afinal, ainda que a seleção não conquiste o título na África do Sul, há uma certeza de que o comportamento apresentará mudança radical em relação ao último Mundial. ?Acredito que a seleção irá bem, mas tenho certeza de que terá uma postura diferente da que apresentou em 2006. Se tivermos de cometer erros, que sejam erros novos. Temos a maior confiança no Brasil, e isso guia nossa confiança?, explicou Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar. A mudança de postura em relação a 2006 foi assunto recorrente na apresentação do novo patrocínio. Isso refletiu uma estratégia do Grupo Pão de Açúcar para a parceria, que é a exaltação de valores positivos que o futebol carrega independentemente do resultado. As apostas da empresa são a marca da seleção e o perfil do esporte, sem contar necessariamente com um resultado favorável. ?Tenho certeza de que nunca mais vai acontecer o que houve em 2006. Os próprios jogadores falaram que faltou luta e faltou determinação. Tivemos uma mudança na postura depois disso, e os valores envolvidos na Copa do Mundo da África do Sul serão positivos?, planejou Ricardo Teixeira.
Copa de 2006 ampara Extra ?sem plano B?
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