Copa do BR ainda não bate efeito Ronaldo em renda

Edição de 2011 gerou menos renda que a de 2009, quando Ronaldo jogou

Edição de 2011 gerou menos renda que a de 2009, quando Ronaldo jogou

Em dois dias seguidos, o futebol brasileiro viveu momentos singulares. A despedida de Ronaldo com a camisa da seleção brasileira no Pacaembu comoveu fãs do atleta, na última terça-feira, e o Vasco, após dez anos de espera, conquistou novo título nacional, a Copa Kia do Brasil, na quarta. Curiosamente, há relação entre esses fatos.

A Copa do Brasil vencida pelo Vasco na noite da última quarta, na derrota por 3 a 2 contra o Coritiba, uma vez que os cariocas já haviam vencido por 1 a 0 no Rio de Janeiro e levaram vantagem no critério de gols marcados fora de casa, gerou R$ 19,1 milhões em renda nas bilheterias, com público total de 955 mil torcedores.

A título de comparação, a edição de 2010, cujo campeão foi o Santos, teve resultados similares: R$ 19 milhões em receita bruta e um milhão de pagantes. Ambas as temporadas, nesses quesitos, são inferiores à de 2009, quando Corinthians e Ronaldo bateram o Internacional de Porto Alegre na decisão e levantaram o troféu.

À época, a presença do maior artilheiro da história da Copa do Mundo nos campos brasileiros atraiu quase 1,3 milhão de torcedores aos estádios, também em função da exibição de gala nas finais do Campeonato Paulista, vencidas pelo Corinthians. O montante arrecadado na Copa do Brasil de 2009 foi de R$ 24,4 milhões.

Os números das duas edições anteriores reforçam a impressão de que a atuação de Ronaldo gerou renda sem precedentes. Em 2008 e 2007, as bilheterias geraram R$ 16,7 milhões e R$ 11,8 milhões, respectivamente. O público, em ambas as edições, esteve em torno de 1,2 milhão pagantes, mas as receitas cresceram significativamente.

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