Copa pode separar patrocínios gaúchos

No fim de maio, a Fifa decidirá as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e colocará um fim em um clássico Gre-Nal. Mais que o estádio a ser utilizado, a entidade-mor do futebol mundial pode dar o pontapé inicial para uma mudança no marketing esportivo gaúcho, que pode contrariar os últimos contratos e celebrar parceiros distintos para a dupla. Primeira opção da candidatura de Porto Alegre, o Beira-Rio ganhou a concorrência com o projeto de nova arena do Grêmio. Em parceria com a construtora OAS, o clube tricolor deve erguer um estádio mais moderno, com várias opções de entretenimento e que está na briga para receber a Copa. O vencedor da briga poderá colar o ?selo? do Mundial na prospecção do mercado, levando vantagem em termos financeiros. Com isso, os sonhados contratos distintos podem virar realidade, aumentando os valores dos uniformes gaúchos. ?É uma cultura ultrapassada, e você tem os exemplos de outros estados, que tem empresas focando ações naquele clube sem perder mercado com os outros. Essa dicotomia tem de ser quebrada. As marcas tem de entender o projeto apresentado?, disse Jorge Avancini, vice-presidente de marketing do Inter. Atualmente, a dupla ?divide? contratos com Banrisul, Tramontina e Unimed, que estampam, respectivamente, peito, mangas e calção dos uniformes. Apenas Puma, no Grêmio, e Reebok, no Inter, separam o mercado.

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