Divulgada na última quinta-feira, a estratégia de comunicação do McDonald?s para a África do Sul durante a Copa do Mundo de 2010 ratificou uma tendência da rede: a despeito de a companhia possuir planos globais, cada um de seus mercados trabalha com autonomia para desenvolver planejamentos voltados a seu público. No caso da sede do torneio deste ano, a meta da empresa será transformar o evento em experiência para o público. ?Os clientes esperam que nós levemos a Copa do Mundo para eles. Nós servimos uma grande comida, mas queremos mais do que isso. Queremos proporcionar experiências e devolver à sociedade um pouco do que nós já ganhamos?, disse Don Thompson, presidente e chefe de operações globais do McDonald?s. A principal ação com esse sentido é o programa de acompanhantes dos jogadores. A iniciativa tem perfil global e selecionou garotos para entrarem em campo na Copa do Mundo ao lado dos atletas. Foram escolhidos torcedores de 47 países, incluindo seis brasileiros. E dos 1,4 mil clientes pinçados, 1,2 mil são provenientes de Mvezo, região da África do Sul em que Nelson Mandela nasceu. A concentração do programa no país é somente uma das formas que a rede encontrou para fortalecer na comunidade local o conceito de vivência sobre a Copa. O McDonald?s também doou US$ 50 mil para a comunidade de Mvezo. Na quinta-feira, a coletiva de apresentação da empresa em Johanesburgo teve presença de Mandla Mandela, neto do ex-presidente sul-africano, que fez um agradecimento à marca pelos auxílios recentes. Outra ação desenvolvida pelo McDonald?s na África do Sul é o programa ?Coach the Coaches? (?Treine os treinadores?, em tradução livre). Importada do Reino Unido, onde funciona há oito anos, a ação forma profissionais para um trabalho de desenvolvimento de atletas. No país da Copa de 2010, a meta da rede é atingir três mil escolas em três anos. Até a comunicação do McDonald?s na África do Sul para a Copa foi direcionada ao conceito de envolver o povo. O comercial da companhia no país é focado em torcedores e os mostra entrando no estádio Soccer City, palco da abertura e da decisão do torneio. ?Nós temos ativado o patrocínio à Copa do Mundo na África do Sul há seis meses, mas sentimos que precisávamos aproveitar a proximidade para proporcionar ao público o clima da competição?, opinou Greg Solomon, diretor administrativo da companhia na África do Sul. O projeto para a África do Sul é totalmente diferente do que o McDonald?s planejou para o Brasil. Na sede da Copa do Mundo de 2014, a rede desenvolveu uma comunicação baseada em um cardápio temático e um bolão sobre os resultados do torneio. A África do Sul tem 135 unidades do McDonald?s atualmente. O número ainda é pequeno em comparação com os principais centros da empresa ? a China, por exemplo, perde para Estados Unidos e Japão em tamanho de mercado e possui mais de 11 mil pontos de venda. A curiosidade sobre a rede na sede do Mundial de 2010 é que 60% das lojas funcionam durante 24 horas.
Copa ratifica autonomia no McDonald?s
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