Coreia do Sul quer paz com a ajuda da Copa do Mundo

Coreia quer ser futebol como bandeira branca

Coreia quer ser futebol como bandeira branca

A apresentação da Coreia do Sul como candidata a receber a Copa do Mundo de futebol teve uma ideia fixa: a possibilidade de paz com a Coreia de Norte. Com discursos emotivos e vídeos curtos, a apresentação começou com a exibição de uma mensagem de que os coreanos acreditam no poder do futebol.

O primeiro ministro do país, Kim Hwang-Sik, citou eventos esportivos passados para justificar a fé do país de que, com a Copa do Mundo, a aproximação com a Coreia do Norte é possível. Para isso, comentou os boicotes envolvendo União Soviética e Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de 1980 e 1984, com a união simbólica dos dois países em 1988.

Com a ideia de que o “Futebol é mais do que um jogo”, repetida em toda a apresentação, o atacante J. S. Park, do Manchester United, reforçou a ideia de que a Copa daria uma maior força ao esporte coreano. Com o vídeo passado em seguida, o país foi chamado de “coração do futebol na Ásia”.

A busca pela paz, no entanto, não é o único argumento da Coreia do Sul. O país se orgulha de ter passado de um das nações mais pobres do mundo para uma das mais desenvolvidas em apenas uma geração. Por isso, gaba-se de uma infraestrutura avançada, com aeroportos modernos, malha de trem em alta velocidade e uma das melhores redes de internet do mundo.

Tecnologia, por sinal, foi outro ponto adotado pela candidatura coreana. O país se comprometeu a transmitir os jogos de maneira inovadora, com o uso extenso de c”meras para 3D, método que seria utilizado até em telões com os jogos. Com a mensagem de “A Coreia está construindo o futuro”, a candidatura se compromete em ter a Copa mais tecnológica possível.  

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