Nesta terça-feira, o Corinthians realizou um evento para anunciar oficialmente a Caixa Econômica Federal como sua nova patrocinadora máster. Uma das questões abordadas na cerimônia, contudo, foi a associação não bem sucedida com a Apito Promocional, última empresa que pagou para estampar sua marca no uniforme do clube paulista. Os dirigentes do time não negaram o insucesso.
A companhia, que era parceira da equipe do Parque São Jorge em uma promoção que levará torcedores para assistir aos jogos do Mundial de Clubes da Fifa no Japão em dezembro, deveria desembolsar cerca de R$ 1,5 milhão pelas sete partidas nas quais estaria presente na camisa do clube.
Alegando não ter obtido o retorno financeiro que esperava com a ação, a Apito Promocional não conseguiu pagar o valor combinado. No momento, a corporação deve R$ 800 mil. Metade da quantia deverá ser quitada até 1º de dezembro, e a outra, até o dia 15 do mesmo mês. O caso está sob os cuidados do departamento jurídico.
“É preciso ser ousado para se fazer marketing. Fazemos sempre muitas parcerias e a maioria dá certo. É que o erro sobressai mais que o acerto. Erramos. Assumimos nosso erro e nossa culpa”, declarou Mário Gobbi, presidente do Corinthians.
Percebendo a situação na época, o mandatário alvinegro ordenou que o logotipo da empresa fosse retirado do uniforme imediatamente. A marca, portanto, ficou exposta em apenas cinco dos sete jogos.
Apesar de ter encerrado a promoção e suas atividades por conta de questões financeiras, a Apito Promocional não lesará os participantes da iniciativa. O dinheiro dos fãs será devolvido e os sorteados para acompanhar o Corinthians no Mundial viajarão normalmente.
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