Está começando a virar novela a decisão sobre o patrocínio máster do Corinthians. Desde que encerrou o vínculo com a Caixa, em 24 de fevereiro, o clube negocia com uma empresa ligada ao mercado financeiro, mas pode ver até mesmo o antigo parceiro voltar ao espaço principal da camisa.
Na próxima semana, após o feriado da Páscoa, haverá nova reunião entre dirigentes do clube e do banco estatal, que desde a recusa corintiana na renovação, em fevereiro, tem tentado chegar a um acordo para voltar à camisa.
O primeiro pedido de renovação do Corinthians foi de R$ 40 milhões. A Caixa pretendia manter os R$ 30 milhões pagos desde 2012, quando fechou o acordo.
De lá para cá, já foram três reuniões em que a Caixa apresentou uma contraproposta recusada pelo Corinthians. Agora, segundo a Máquina do Esporte apurou, a pedida está em R$ 35 milhões só para a exposição na frente da camisa, sem outra contrapartida. A propriedade é parecida com a do Flamengo com a Caixa, mas o clube recebe R$ 25 milhões/ano.
Essa reunião tem sido tratada como espécie de “última tentativa” de negócio entre as partes.
O Corinthians tem uma negociação paralela que envolve o naming right da Arena do time, em Itaquera. A principal conversa envolve uma empresa que está se preparando para entrar no mercado financeiro, e que portanto geraria problemas por ser uma concorrente da Caixa. A empresa pode assumir também o espaço máster no lugar do banco estatal.
Caso a Caixa aceite a proposta atual, o marketing corintiano tentará conciliar os dois acordos.
A expectativa do Corinthians era apresentar o novo patrocinador em março. As negociações, no entanto, têm se arrastado por mais tempo por conta da extensão da conversa com a Caixa.