Na vitória por 2 a 1 sobre o Avaí no último domingo (30), o Corinthians enfrentou obstáculos desde o início do jogo. Gol prematuro do adversário, forte chuva e zagueiro expulso no início do segundo tempo. Do modo como a torcida gosta de proclamar, a equipe virou, voltou à liderança do Campeonato Brasileiro e, melhor, encheu os cofres.
A despeito de ser uma tarde chuvosa em São Paulo, o clube alvinegro levou 33.373 torcedores ao Pacaembu e obteve receita líquida de R$ 827 mil, isto é, quando já foram descontadas da receita bruta as despesas com manutenção do estádio e pagamento de taxas. O resultado financeiro é o oitavo maior de todo a competição nacional.
A virada contra o adversário catarinense, em termos de bilheterias, consolida a média corintiana como a maior do país. Após 16 confrontos realizados na condição de mandante, o time possui índice de R$ 643 mil recebidos por ocasião. A título de comparação, a renda mais alta do Palmeiras é de R$ 696 mil, e justamente contra o Corinthians.
As duas únicas equipes capazes de desbancar as cifras alvinegras são São Paulo e Palmeiras. O primeiro tem as três maiores bilheterias da temporada, impulsionado por festividades, como a estreia de Luís Fabiano e o milésimo jogo de Rogério Ceni com a camisa são-paulina. E o segundo, ainda no início do torneio, mantinha média equiparável.
O quarteto carioca poderia desbancar o trio paulista nesse quesito, mas vê a renda ser depenada frequentemente por penhoras. O Flamengo, contra o Corinthians, lucrou R$ 618 mil e deixou de arrecadar R$ 206 mil. O Botafogo, ante o Ceará, embolsou R$ 400 mil e “perdeu” R$ 100 mil. Os exemplos se repetiram por todo o ano.