Corinthians segue tendência e acerta com chinês

Corinthians quer mercado chinês com novo jogador

Corinthians quer mercado chinês com novo jogador

Ainda sem divulgar nome, o Corinthians anunciou mais um reforço para o elenco do time. A notícia, no entanto, vai além das necessidades em campo, apesar de a diretoria afirmar que essa não foi ignorada de nenhuma maneira. O novo contratado alvinegro será chinês.

A revelação foi dada pelo presidente do Corinthians, Roberto de Andrada, ao portal Uol. A ressalva do presidente é que o chinês contratado não terá função limitada ao marketing. “Tem que ser bom jogador”, afirmou.

A observação remete ao comentário do diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosemberg, que em julho deste ano confirmou a intenção do Corinthians, sem levar em consideração o aspecto técnico do jogador: “Estou trazendo um moleque da seleção chinesa. É ruim de bola, mas não faz mal”.

Agora, Roberto de Andrada diz que o jogador chega com o aval do técnico Tite, mas o objetivo da contratação permanece o mesmo: entrar no mercado chinês. Com população de mais de 1,2 bilhão de pessoas e com a segunda maior economia do mundo, o afeto dos chineses pode representar aumentos significativos no faturamento.

O problema do Corinthians é que, mesmo se o novo contratado fizer sucesso, o time terá concorrência internacional na China. O mercado asiático também é desejo dos times europeus, que já têm maior experiência no local.

Pré-temporadas no país, por exemplo, já são usuais para grandes clubes. Neste ano, times como Manchester United, Real Madrid e Liverpool desfilaram em gramados chineses. A Supercopa da Itália, disputada entre Milan e Inter de Milão, foi jogada no estádio Ninho dos Pássaros, em Pequim. Das 300 milhões de pessoas que assistiram a partida pela televisão, 72 milhões estavam na China.

O Milan, aliás, é um caso de sucesso no investimento na China. Atualmente, 18% dos uniformes do time vendidos pela Adidas estão no país asiático. Isso representa 37% da venda de camisas de clubes da companhia alemã na China, deixando para trás agremiações como Chelsea, Bayern de Munique e Real Madrid.

Recentemente, o Barcelona fechou com a empresa Tencent, que presta serviços de web na China. A ideia é lançar um site em mandarim do clube catalão e se aproximar dos torcedores chinês. Na mesma viagem de negociação, a diretoria do time aproveitou para fazer ação social em uma fundação para crianças deficientes.

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