Após a Fifa ter adiado o anúncio das sedes brasileira na Copa do Mundo de 2014, inclusive qual será a arena que receberá a partida inaugural do campeonato, Corinthians e Odebrecht correm para viabilizar a construção de estádio em Itaquera, principal opção paulista. Para tanto, a dupla deverá firmar parceria comercial com um banco.
“É um banco, mas não posso ainda revelar seu nome”, disse Gilmar Tadeu Alves, secretário de articulação da Copa do Mundo em São Paulo, ao jornal “O Estado de S. Paulo”. De acordo com o político, esse banco deve ser revelado na próxima terça-feira (5). Procurado pela Máquina do Esporte, o governante não pôde atender às ligações.
O anúncio do futuro parceiro irá suceder possível concessão fiscal de R$ 420 milhões, a ser aprovada pela C”mara Municipal de São Paulo na tarde desta sexta. Essa será a segunda discussão, seguindo os par”metros executados pelo órgão legislativo normalmente, e deverá concluir o imbróglio que envolve o benefício.
Em torno dessa concessão, vereadores têm trocado provocações, motivados sobretudo pelas equipes das quais são torcedores. Antônio Carlos Rodrigues (PR), por exemplo, é presidente de honra da Torcida Mancha Verde, palmeirense. O vereador é um dos principais opositores da concessão feita pela prefeitura municipal ao Corinthians.
Confrontos políticos à parte, Corinthians e Odebrecht ainda precisam demonstrar que têm condições financeiras de construir a arena em Itaquera, alternativa favorita da Fifa para receber a abertuda da Copa do Mundo de 2014. Embora as dúvidas já se prolonguem por meses, a dupla não divulgou publicamente como irá bancar a construção.