Corinthians terá fundo para o centenário

Um grupo de 30 ou 40 torcedores abonados. Cotas individuais de R$ 1 milhão. Com isso, a diretoria do Corinthians projeta impulsionar o time em busca de reforços para 2010, quando a instituição vai comemorar o centenário de sua fundação. O projeto e os detalhes da programação serão anunciados oficialmente apenas no dia 28 de setembro, quando será realizado um jantar no Parque São Jorge. No entanto, o plano foi revelado em entrevista concedida nesta terça-feira por Andres Sanchez, presidente alvinegro. ?Vamos criar um fundo específico para o centenário. Ainda não temos as datas, mas a ideia é investir por um ano, só até o fim de 2010. Faremos um anúncio no dia 28, e só então é que as informações serão divulgadas?, projetou o mandatário. O foco do grupo de investimento será a contratação de jovens promessas para o Corinthians ? o perfil citado por membros da diretoria como exemplo é o do argentino Matias Defederico, de 20 anos, que o clube paulista contratou na última semana. O investimento deve girar entre R$ 30 e R$ 40 milhões, e os participantes dividirão posteriormente os lucros (ou prejuízos) da investida. ?Queremos reunir pessoas que gostam do Corinthians e que têm algum dinheiro. Em vez de aplicar em um banco, eles colocarão isso no fundo. Vai ser um fundo de mercado aberto, com todos os investidores conhecidos. A proposta é ajudar o clube mais do que ganhar dinheiro?, explicou Sanchez. A primeira lembrança que o projeto despertou foi sobre a ?cesta de atletas?, iniciativa desenvolvida pelo Palmeiras em 2007 para antecipar receitas. Naquela época, o clube reuniu um grupo de investidores dispostos a fazer doações para a equipe. Em troca, eles teriam participação em futuras negociações dos jogadores que faziam parte do projeto. Porém, ao contrário do projeto corintiano, a ?cesta de atletas? era focada em jogadores que já estavam no elenco do Palmeiras. Outra diferença que a diretoria alvinegra se esforçou para antecipar é que seu fundo de investimento possui um perfil bem mais passional. ?O que nós queremos é juntar gente disposta a ajudar. Se vendermos, legal. Se não vendermos, vamos dividir o prejuízo?, encerrou o presidente do clube do Parque São Jorge.

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