Nesta terça-feira, o Corinthians apresentou seu relatório de sustentabilidade anual. Essa foi a última vez que a atual diretoria faz o evento, já que o mandato de Andrés Sanchez se encerra em dezembro e ele não poderá ser reeleito. Agora, o diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, aponta o caminho que deverá ser seguido pela próxima diretoria: tornar a marca do clube mais conhecida no exterior.
A comparação do diretor está com clubes europeus, em países com situação econômica delicada, mas que permanecem com altos valores de patrocínio. Hoje, o Corinthians tem a marca mais valiosa do Brasil, segundo pesquisa da consultoria Crowe Horwath RCS. Rosenberg, no entanto, admite que no exterior o cenário não se repete: “Existem clubes no país que são mais conhecido fora do que o Corinthians”.
Apesar da desvinculação das conquistas de títulos com o plano de marketing do clube, Rosenberg afirmou que a participação na Copa Libertadores é “o grande salto para a internacionalização e o passo a ser seguido na próxima gestão”.
Para o diretor, essa é um das duas anomalias que ainda estão presentes no Corinthians. Nos últimos três anos, o clube triplicou sua receita e apostou no marketing como forma de obtenção de novas receitas e novas comunicações. Rosenberg ressaltou trabalhos sociais, como o “Jogando pelo Meio Ambiente”, como exemplos do sucesso da sua área para além da parte financeira. Por outro lado, até então isso não saiu das fronteiras brasileiras.
A outra anomalia mencionada pelo diretor corintiano foi a ausência de um estádio, fator que deve ser corrigido nos próximos anos com a construção em Itaquera. Em meio às definições da C”mara de Vereadores de São Paulo sobre os benefícios fiscais direcionados à futura casa do Corinthians, Rosenberg estabeleceu ganhos de R$ 80 milhões anuais com a nova arena, no pior dos cenários econômicos.
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