De volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, o Coritiba pretende garantir, por meio de mudanças no estatuto, que o clube se profissionalize. Em 28 de fevereiro, sócios com direito a voto terão a oportunidade de decidir se um pacote de medidas e alterações, relacionados ao funcionamento da gestão do clube, será implantado.
Caso a proposta seja aceita, por exemplo, dirigentes que causarem prejuízos financeiros, materiais ou morais ao Coritiba, por ineficiência ou desatenção, serão responsabilizados. O Conselho Administrativo, por sua vez, seria diminuído de nove membros para cinco – presidente e quatro vices-presidentes, que seriam eleitos diretamente pelos sócios.
Para aumentar a representatividade do quadro social, o Conselho Deliberativo seria ampliado em 60 integrantes, 40 eleitos e 20 vitalícios, enquanto os mandatos de ambos os conselhos teriam três anos de duração. Idealizadas por membros da atual diretoria, esses são mecanismos usados em empresas e outros clubes.
A principal meta é eliminar aventureiros e amadores da gestão do Coritiba, uma vez que, com 250 funcionários, o clube paranaense possui faturamento similar ao de grandes empresas. Durante eleições presidenciais, ainda, os candidatos passariam a ser obrigados a apresentar plano de gestão e planejamento estratégico antes do pleito.