Coritiba quer sócios com retorno do Couto Pereira

Para o retorno, a expectativa é de casa cheia

Para o retorno, a expectativa é de casa cheia

O Coritiba faz contagem regressiva para voltar a usar o seu estádio, o Couto Pereira. Em 15 dias, o clube voltará a jogar em sua casa, após meses afastado. Na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2009, quando foi rebaixado, uma série de confusões e invasões de campo fez o clube sofrer a dura punição. Agora, o time quer ver seus sócios multiplicarem com o retorno à arena.

Para ser bem sucedido na empreitada, a diretoria criou um plano com três pilares. O primeiro é formado por uma campanha publicitária, com vídeos exibidos em televisões, outdoors espalhados por Curitiba e anúncios em veículos impressos. No vídeo exposto na primeira página do site oficial do clube, o estádio é singelamente preparado para a volta dos torcedores, com o lema “Um Amor, Um Lugar”.

O segundo pilar é um plano de sócios coorporativos, que permitirá que empresas comprem pacotes para distribuir a clientes e funcionário. O diretor de marketing do Coritiba, Roberto Pinto Júnior, explica o funcionamento: “Hoje o plano de sócio não é disponibilizado para pessoas jurídicas. Com o sócio coorporativo, as empresas podem entrar, repassando todos os privilégios, inclusive o uso de ingressos, para terceiros. Ele só não terá participação política, ele não terá direito a voto no clube”.

Finalmente, a terceira ação do Coritiba para captar novos sócios é a criação de postos móveis de atendimento. A ideia é usar três caminhões de clube para conseguir novas associações por Curitiba, em regiões afastadas do Couto Pereira.

Roberto Pinto Júnior, por outro lado, comemora o fato de que o clube perdeu poucos sócios durante o período sem estádio. Mesmo sem poder usufruir o principal benefício dos planos, o acesso fácil aos ingressos de jogos, o número de associados caiu de 11 mil para 8 mil, uma queda menor do que a esperada.

Durante o período sem o Couto Pereira, o Coritiba jogou em Joinvile. Na cidade, apenas 2 mil sócios dos 8 mil que restaram foram a mais de dois jogos. A média de público do clube foi de apenas mil pessoas, o que representou um prejuízo estimando em R$ 200 mil por partida. Agora, resta contar os dias para ter de volta a velha casa.   

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