Coritiba segue modelo europeu e lança escalonamento de ingressos

O Coritiba apresentou a tabela de preços para os ingressos do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Assim como fazem alguns clubes europeus, a diretoria da equipe criou três grupos distintos, com tíquetes que partem de R$ 50, R$ 70 e R$ 100.

Segundo o clube informou, o escalonamento de ingressos foi realizado após “meses de estudo”. O Coritiba analisou os públicos pagantes dos últimos anos para entender como poderia maximizar a presença de torcedores no Couto Pereira.

Para cada clube da Série A, foram analisadas as vendas de ingressos, a porcentagem da presença de sócio e a média histórica de partidas contra cada equipe, com ênfase nas últimas três temporadas.

Por outro lado, o programa de sócio-torcedor permanece sem alteração. A maioria dos planos dá direito à entrada nos jogos. A exceção está no plano mais barato, de R$ 9,90 mensais, que dá desconto no ingresso. Nesse caso, a porcentagem desse desconto será aumentada.

Para justificar a iniciativa, o Coritiba citou outros clubes da Europa que fazem esse método com sucesso. O Chelsea, por exemplo, também possui três categorias de jogos, entre clássicos, jogos mais tradicionais e jogos contra clubes menores.

Na divisão do Coritiba, a categoria A foi formada por Grêmio, Flamengo, Corinthians e Palmeiras. A categoria B ficou com Avaí, Cruzeiro e Joinville. Por fim, Ponte Preta e Goiás formam o último grupo.

No Brasil, o escalonamento fixo é raridade. O mais comum é subir os preços em jogos mais decisivos e fazer algumas promoções quando a fase não é muito boa.

Uma exceção foi o Fluminense em 2014. No ano passado, o clube carioca resolveu investir em ingressos baratos e também dividiu seus adversários em três grupos. Os clássicos tinham tíquetes a R$ 30, jogos contra grandes tinham entradas a R$ 20, enquanto os duelos menores eram vendidos a R$ 10.

No entanto, a política mudou nas Laranjeiras. No último fim de semana, quem quis assistir à partida entre Fluminense e Joinville teve que pagar, no mínimo, R$ 40. 

Sair da versão mobile