Corrida de rua desponta como chance de negócio

Atrás somente do futebol, a corrida de rua é o segundo esporte mais praticado no Brasil e tem se tornado oportunidade de negócio. No fim de julho, durante quatro dias, será organizada a 5ª edição da feira Running Show em São Paulo, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera. Estima-se que, com o evento, sejam movimentados cerca de R$ 12 milhões, com a presença estimada de 30 mil atletas.

Esse esporte tem crescido entre 20% e 30% por ano, segundo números da Corpore Run, entidade voltada ao atletismo. Estima-se ainda que existam quatro milhões de atletas, entre profissionais e amadores, e que cada prova movimente cerca de R$ 6 milhões.

De acordo com a Federação Paulista de Atletismo (FPA), em 2009, foram organizadas 240 corridas em São Paulo, crescimento de 10% em relação às 217 de 2008. Esse aumento é responsável por alavancar o mercado do segmento, entre materiais esportivos, alimentação e turismo.

Estima-se que um corredor, por exemplo, gaste R$ 518 nos três meses que antecedem uma prova. Oficialmente, a FPA garante que pouco mais de 400 mil atletas tenham participado de pelo menos uma corrida de rua em 2009. Seguindo esses números, anualmente, a corrida de rua movimenta ao menos R$ 200 milhões.

Segundo levantamento feito com base nas últimas edições do Running Show, o público praticante é majoritariamente masculino e se concentra na faixa etária entre 21 e 40 anos. Na feira, ainda, a maior presença é de atletas, com 48% do público, enquanto 23% são da área de saúde ou educação física, 13% são frequentadores de academia, 4%, fabricantes de material esportivo, e 3%, lojistas.

Entre os principais interesses dos visitantes, o calçados ocupam a ponta, com 18% das vendas. O vestuário está na segunda posição, com 17%, seguindo por nutrição e saúde, com 15%, alimentos e bebidas, 9%, e equipamentos fitness e acessórios eletrônicos, com 8% cada.

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