A crise generalizada nos negócios de Eike Batista – que tirou da fortuna dele mais de US$ 30 bilhões – resvalou na IMX. Adam Adler, CEO da joint venture do empresário brasileiro com a IMG, deu entrevistas durante o Rio Open para assegurar a parceiros que os problemas em outros braços do grupo EBX não afetam a operação da agência.
“É claro que a crise de credibilidade de Eike nos afetou um pouco em termos de confiança dos nossos parceiros, mas nós estamos bem”, afirmou Adler, segundo a Bloomberg. “A IMX é uma companhia que irá continuar a operar, e ela tem recursos entregar o que prometeu”.
A agência comprou por R$ 25 milhões os direitos para organizar o Rio Open, torneio que integra o ATP 500 e que ganhou o status de principal do país, antes do Brasil Open. O principal atrativo é a presença de Rafael Nadal. O tênis é um território que a empresa domina, uma vez que a IMG organiza dois dos quatro Grand Slams, os torneios mais importantes do mundo, Australia Open e Roland Garros, e cuida das imagens de Roger Federer, Novak Djokovic e Maria Sharapova.
Eike Batista não participa do dia a dia da IMX, mas esteve no Rio para jantar com Nadal no último domingo (16). A EBX é dona de 50% da agência, enquanto os outros 50% são da IMG. No Brasil, a agência tem 5% do consórcio que opera o Maracanã, organiza eventos um torneio de golfe e, fora do esporte, cuida de eventos culturais, como o Cirque de Soleil e o Rock in Rio.