Cruzeiro fica entre Olympikus e Penalty para fornecer uniformes

Líder do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro deverá definir até o final do mês o fornecedor de material esportivo do clube para os próximos anos. A disputa está entre a Olympikus, atual parceira, e a Penalty.

As duas empresas foram as que enviaram as melhores propostas para o Cruzeiro, que estipulou o fim do mês como data-limite para um novo contrato. Segundo Marcone Barbosa, diretor de marketing cruzeirense, o departamento chegou a receber sondagem de outras marcas, mas agora o acordo está entre uma das duas marcas brasileiras.

“O prazo de preferência para renovação da Olympikus já se encerrou, mas a proposta não foi satisfatória. Mas ainda temos uma conversa com a Olympikus e uma proposta da Penalty”, afirmou o executivo, que também encaminha a renovação do patrocínio master com o banco BMG.

Curiosamente, as duas empresas são as que mais enfrentaram problemas financeiros nos últimos anos.

A Olympikus, que pertence à Vulcabras, passou por um processo de enxugamento da operação no Brasil, fechando fábricas e reduzindo o investimento em patrocínio. Atualmente, a marca, que já apoiou o Flamengo e o Comitê Olímpico Brasileiro, conta apenas com o clube mineiro e com a seleção brasileira de vôlei.

Já a Penalty atravessa atualmente esse mesmo processo, tendo fechado duas fábricas, escritório em São Paulo e renegociando contratos. A fabricante deixou o Vasco no início deste mês e deverá deixará de vestir o São Paulo no ano que vem. 

O Cruzeiro recebe atualmente cerca de R$ 5 milhões ao ano da Olympikus, entre dinheiro e produto. O valor deve aumentar para o próximo contrato.

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