A Adidas decidiu antecipar o anúncio da parceria com o Cruzeiro, que passará a valer a partir de 1° de janeiro. Por meio de um comunicado à imprensa e posts nas redes sociais da marca e do clube, os uniformes foram revelados.
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Pouco depois de a camisa ser apresentada, uma entrevista ao “Globoesporte.com” de Vittorio Medioli, novo CEO do Cruzeiro, colocou em dúvida o futuro da parceria. O executivo, que também é dono da transportadora Sada e ainda é prefeito de Betim, disse que deverá romper com a fabricante e adotar a estratégia de ter uma marca própria para o clube.
Como tem feito com outras equipes, como o São Paulo, a Adidas não paga um valor fixo para o Cruzeiro. A empresa estipula um valor maior nos royalties que são pagos para exploração comercial do negócio e os dois lados assumem o risco da operação. O problema é que, em grave crise financeira, o Cruzeiro já antecipou R$ 2,5 milhões que devem ser a parte que cabe ao clube neste primeiro ano de contrato.
“Vamos montar uma marca própria, como vários clubes estão fazendo. Não é a marca Adidas que vende, é a marca Cruzeiro. E aí a desproporcionalidade é absurda. Poderemos vender produtos de excelente qualidade a um preço que deixa uma margem de lucro maior para nós. Lançaremos uma marca própria, que será do Cruzeiro. Que os torcedores entendam: isso é para garantir o futuro do Cruzeiro”, disse Medioli.
Segundo o executivo, se o clube devolver o dinheiro que foi adiantado, pode rescindir o contrato com a fabricante.