O assunto rede de franquias está paralisado no Cruzeiro. Após ter todo o negócio bem encaminhado até as eleições presidenciais, ocorridas em outubro deste ano, o clube mineiro está reavaliando o formato a ser adotado. Nesse período, nas negociações, SPR Franquias e Braziline ganharam a companhia da Meltex, até então desinteressada.
A única certeza na equipe celeste é que o modelo a ser escolhido não deverá ser o mesmo que é praticado no mercado. Corinthians, São Paulo e Vasco possuem acordo com a SPR, os únicos com lojas em atividade no formato de franquias, e em todos os casos há acordos de exclusividade na produção de confecções, por exemplo.
No caso do Cruzeiro, o principal entrave em relação às propostas já recebidas não é essa exclusividade, mas a autonomia em relação à abertura das lojas. Nas três referências existentes no mercado brasileiro, a SPR conduz todo o processo para a criação de novas unidades. Os mineiros querem controlar essa gestão, ao lado da terceirizada.
Paralelamente, a cúpula cruzeirense também pretende montar rede de lojas não necessariamente numerosa, porém rentável. É certo, pelo menos, que durante o processo de escolha dessa empresa haverá acompanhamento próximo da Vulcabras/Azaleia, detentora da marca Reebok e fornecedora de materiais esportivos do clube mineiro.